VEREDAS     

 

   Depois do sol e seu poente
   minha noite quente iluminada
   raios do luar natureza reluzente
   sonho sem dormir apaixonada.

 

   Das veredas rumo ao oceano...
   divagam pássaros e cantam sem medida
   pelo Atlântico um coral soberano
   seguindo com o sol e sua partida.

 

   Por esse mar infindo e multicor,
   o soluço do vento de outono
   no longe azul astros e fulgor,
   anjos façam mais leve o meu sono.

 

   Um relâmpago antes do alvorecer
   sinto a fragância de chuva fina  
   uma aleluia ao ver florescer
   um novo dia, e a madrugada declina.

 

       Lindas Intrerações    

 

 Poeta Joaquim Veríssimo Ferreira Filho 

 

  O dourado do sol poente

  No verde escuro da mata a neblina

  Uma poesia eloquente.

  Descreve com perfeita rima.

 

     Poeta Solano Brum

 

             O VENTO

 

  O vento, com furor vesano,

  Vai amontoando folhas amareladas,

  Encrespando as ondas do oceano;

  levando dos sinos, doces badaladas!

 

 Às vezes, rasteiro; rodopiando ou plano,

 Passa sobre cinzas ou brasas apagadas!

 É ele que vem na Estação do Outono;

 Segue seresteiros altas madrugadas!

 

 Quando o sol se vai, triste no poente,

 Ele se torna uma brisa refrescante,

 Por sobre canteiros perfumados...

 

 Envolve-se no orvalho do anoitecer

 E se cala, como se quisesse ver

 Os abraços e beijos dos namorados!  

 

        Poeta CasMil

 

 Veredas estreitos caminhos

 Em plena mãe natureza,

 Versos de autêntica beleza.

 Num poema de muito carinho.

Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 02/06/2024
Reeditado em 07/06/2024
Código do texto: T8077062
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