SÍTIO DO JAMBEIRO

A Nilson Gomes Godoy

Hoje, calmo fiquei no sítio do amigo;

sítio de terra batida, de terra molhada,

onde as árvores campeiam e eu sobranceiro

sinto o cheiro da chuva e penso comigo:

"- Quão bom é descansar e ouvir na madrugada

os pássaros cantantes no Sítio do Jambeiro!"

Hoje, parei no tempo e fui descansar

deixei o labor de lado em busca da brisa;

ao encontro do ócio que refaz corpo e alma.

No Sítio do Jambeiro encontrei um pomar,

de mangas e abacaxis que o paladar frisa

no doce saboreio, em meio a suave calma.

Hoje, refiz o caminho da cidade ao campo

do homem em priscas eras o chão da poesia

revisitando o encanto da gentil mãe Natureza.

E então na emoção do solo fez-se o pranto

da saudade que no peito fez-se em agonia

do moderno de concreto que desfaz beleza.

Hoje, no Sítio do Jambeiro, vi nascer sorriso.

Senti o corpo relaxar em águas refrescantes;

joguei conversa fora com amigos do peito.

E a alegria brotou forte em mim e mais que isso,

da terra e seus prazeres que nos faz amantes

hei de desfrutar com mais vagar, não vejo jeito!

SG, 05-01-08 (9h15min)

Jess
Enviado por Jess em 05/01/2008
Reeditado em 07/01/2008
Código do texto: T804764