Árvore do amor
As vezes plantamos uma árvore
Na esperança que vê lá crescer
E um dia quem sabe
Cedo ou mais tarde
Frutos nos dê
Mas as intempéries do tempo
Castigam árvore tal cm tudo
Que aos poucos vai ela morrendo
Nem seus frutos tendo
Morre e vira adubo.
Sendo de madeira inferior
Apenas este é seu destino
Morreu qdo ainda em flor
Mas não sentiu dor
Tal era seu desatino.
Dentre as florestas imponentes
Lá estava ela querendo crescer
E como a disputa era inclemente
Definha rapidamente
Se encurva, para morrer
É assim um grande amor
Que só a morte pode extinguir
Podes bater como e onde for
Sentirá a dor
Mas permanece ali
Já que a morte é inevitável
Sabe o amor que seu fim terá
Se une ao ser que não foi covarde
Se une a quem ele sabe
Que até na morte com ele estará.
Que todo aquele que hoje guarda
Um amor bem escondido
Não perde tempo, não não aguarda
Pois a morte tarda
Mas leva todos consigo.
Ladislau Floriano