- A gorducha solitária!

No canto de um mundo solitário e escuro,

Vive uma gorducha, um coração inseguro,

Nunca amou ninguém, seu peito é um vazio,

Na solidão profunda, ela chora em desafio.

Sua alma é uma paisagem triste e deserta,

Onde flores de amor nunca abriram porta,

Ela busca calor, mas o medo a sufoca,

Numa prisão de quilos que o amor não toca.

No espelho, vê-se imperfeita e indesejada,

Mas a beleza interior, esquecida, apagada,

Pois o amor-próprio, em seu peito, murchou,

Na solidão, a gorducha nunca se encontrou.

Mas o tempo, sábio mestre, pode revelar,

Que o amor, como um raio, pode iluminar,

Se ela aprender a amar a si mesma primeiro,

A solidão dará lugar a um novo mundo inteiro.

Que sua jornada a leve a descobrir,

Que o amor começa dentro, é preciso insistir,

E a gorducha, um dia, não mais solitária,

Encontrará no amor, a luz necessária.

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LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 31/03/2024
Código do texto: T8031563
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