- A gorducha solitária!
No canto de um mundo solitário e escuro,
Vive uma gorducha, um coração inseguro,
Nunca amou ninguém, seu peito é um vazio,
Na solidão profunda, ela chora em desafio.
Sua alma é uma paisagem triste e deserta,
Onde flores de amor nunca abriram porta,
Ela busca calor, mas o medo a sufoca,
Numa prisão de quilos que o amor não toca.
No espelho, vê-se imperfeita e indesejada,
Mas a beleza interior, esquecida, apagada,
Pois o amor-próprio, em seu peito, murchou,
Na solidão, a gorducha nunca se encontrou.
Mas o tempo, sábio mestre, pode revelar,
Que o amor, como um raio, pode iluminar,
Se ela aprender a amar a si mesma primeiro,
A solidão dará lugar a um novo mundo inteiro.
Que sua jornada a leve a descobrir,
Que o amor começa dentro, é preciso insistir,
E a gorducha, um dia, não mais solitária,
Encontrará no amor, a luz necessária.
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