FOLHAS DE OUTONO

Dificuldades são como folhas de outono

Caem pelo chão num total abandono

Se como peta importância, sem valor

Na existência é assim, é de igual teor

Se acumuladas, sem a devida valia

Sem serem recolhidas como devia

Se juntam nos cantos, em monte

Num ciclo sem fim, de infinita fonte

Ai, a dor nos visita, a vasca parasita

A necessidade nos irrita

E a desdita torna-se infinita

Então ensimesmemos esta questão

Decompondo, varrendo a equação

Regando a harmonia da resolução.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

01/12/2011, 20’02” – Rio de Janeiro

Canal do YouTube:

https://youtu.be/ZGVtDEQL8vw

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 20/03/2024
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