Aquarela
Nos rincões
Das terras longínquas
Nos arbustos e torrões
Ressecados
Areias compactadas
Em bustos e construções
Que Cronos esqueceu
Papiros ressoam
Beleza de Afrodite
Armas romanas
Espadas, elmos e lâminas
Atenas abençoa!
Os séculos vivos!
Nos livros a passagem
Da imaginação e ventura
Patrimônio de pó
Fumaça esmeraldina
Cantos e recantos
Aquarela vibra
A forma na linha
O infante dilacera na forma
Na essência
O tom canta
Em recantos
Na obra doce
Geme e canta