Aquarela

Nos rincões

Das terras longínquas

Nos arbustos e torrões

Ressecados

Areias compactadas

Em bustos e construções

Que Cronos esqueceu

Papiros ressoam

Beleza de Afrodite

Armas romanas

Espadas, elmos e lâminas

Atenas abençoa!

Os séculos vivos!

Nos livros a passagem

Da imaginação e ventura

Patrimônio de pó

Fumaça esmeraldina

Cantos e recantos

Aquarela vibra

A forma na linha

O infante dilacera na forma

Na essência

O tom canta

Em recantos

Na obra doce

Geme e canta

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 14/03/2024
Reeditado em 15/03/2024
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