Consolo
Nas tempestades diversas
No solo da caverna
Buracos escuros
Uma força vibra
Transforma o momento
De dor e tristeza
A ferida que se cortina
Em tons e sons
Talhe da alma
O desabrochar que grita
Rasga a carne e sangra
Olhos tristes
A mirar o interior
Geme e brilha
Arte se faz viva
Exuberante como um mapa
Desenha a imortalidade
Do ato, o impulso
Da crosta solidificada
Às gerações o lembrete
Que passou e sonhou
Morreu e revive
Na mente que busca
Sentido e propósito
Da carta viva que flui
Por dedos e penas
Consolo! Um vício
Acalma a cada estrofe