Jóia Viva
No ardor da alma tempestuosa
Resoluta! Quente ou fria
Rompe as ninfas
Forma de verdade
De inverdades
Das quimeras
Dos sois de verão
Da escuridão do esquecimento
Homem vive o desatino
O destino da peça bruta
Crua na essência
Uma pérola solta
Suor e ritmo a peça
Vibra, arde , chora os ditames
Da incompreensão
Arte viva , vitrificada
Na forja do fogo santificado
O contorno alcança
Peça de arame e melodia
Guarda o deleite do infinito
Das gerações futuras
A glória do avesso
Das façanhas do delírio
Da obra que nunca acaba
Contemplar o porvir
Do poeta
Nas cantinelas dos prazeres
Sua marca macia