Mistério

Noite turva, negra

Lampejos rasgam a intimidade

Soluços gritam

Saudades mortas de um tempo pretérito

Nostálgico

Rasgam o peito

Lágrimas caem

O pranto dilacera as faces dos anos

Meninice, adolescência

A simetria dos opostos

Na mente o branco da aurora

O mistério espanta

Fascina, desconcerta

Abóboda do Cosmo

Na altitude

Pérolas acumuladas

Tesouros a contar

No colar dos anos

Venturoso

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 20/02/2024
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