Metade do que você era
Antes, era inteligente e sagaz, era um ser muito capaz,
Era jovem, carismático, um bom e jovem rapaz,
Suas virtudes superavam os limites da compreensão,
Tão humana era a dor que via em sua expressão.
A dor era humana demais para entender ao adverso,
Tornara-se um ser idealizado, um verdadeiro e amasso,
Quem merecia o dom da alegria era o meio humano,
Meio animal, meio dissimulado a cada ano.
Geralmente queria ser o melhor ou pelo menos o dobro,
Acho que nesta história evidenciou uma celebridade,
Amigos sinceros eram os poucos na primavera de setembro,
Não saberia dizer qual era a verdadeira idade.
Passou-se o tempo, a claridade do sol tornava a escurecer,
O dia acabara e, mais um amigo leal a se perder,
Perdeu-se tudo, acabou de virar papel de parede,
Somente não sabia que aquilo lhe causaria sede.
Celebrando a vitória de um mundo cheio de peripécias,
Todos os órgãos do corpo entravam em modo de falências,
Admiro sua coragem em devastar o em prantos,
Somente não saberiam que os agouros eram tantos.
Passou-se um dia de interrogações latentes mutantes,
O que seria de sua existência de metade do que era?
Se fosse inteiro o mundo sucumbiria à calamidade,
Passaria a tentar fazer o amor entrar na última idade.