À hora do silêncio

À hora do Silêncio,

num vago entardecer,

permaneço estático e indiferente,

tudo é vago e monótono,

o vento passa frio,

tocando-me no rosto,

a rua está deserta,

tudo está cansado de existir!

Não me metam em formas apertadas

porque eu não caibo nas formas deste

Mundo ...

Eu sou à conta, à justa, das palavras

que penso, digo e escrevo!

Só caibo na forma dos meus sonhos

que é não ter sonhos nenhuns ...

Que me Amarrem ao poste dos condenados!