No Soberbo
No Soberbo
No Soberbo os sapos coaxam.
Ouço também o ciciar das cigarras.
A infância brinca na rua da vila enquanto o tempo não a leva embora.
Já estive ali.
Na varanda contemplo o contraste da silhueta das montanhas com o céu azul em matizes.
Nuvens esparsas, como que riscadas em folha de papel.
Sinto o vento, singelo... tremula a toalha da mesa como um estandarte.
Já são quase seis e meia.
Ao ver o relógio, mais um dia que se encerra.
A pensar.