Alma atormentanda
Nas sombras do imaginário, vampiros dançam,
Mito que perdura, séculos avançam.
Almas atormentadas, do túmulo emergem,
À noite, morcegos, sedentos, convergem.
Lendas que se entrelaçam, como fios da noite,
Vampiros, seres de um mundo açoite.
Sangue humano, néctar que os alimenta,
Em danças sombrias, a noite se apresenta.
Da mitologia ancestral, surge a criatura,
Vaga entre mistérios, sombria figura.
Definição esquiva, como sombra na lua,
Vampiros, lendas, numa dança contínua.
No crepúsculo, sua sina se revela,
Seduzem a imaginação, fera que desvela.
Almas errantes, buscando seu néctar,
Entre suspiros noturnos, seu pacto é o altar.
Morcegos alados, transformação sutil,
Na penumbra, o mito se faz viril.
A noite, testemunha de lendas e temores,
Vampiros, mitos que perduram, senhores.
Bebedores de sangue, enigma que persiste,
Na trama do medo, onde o mito existe.
Entre véus de trevas, a lenda se perpetua,
Vampiros, criaturas que a noite flutuam.
Assim, nas entrelinhas do tempo, perduram,
Vampiros, mitos que o imaginário murmura.
A noite, palco de suas histórias sinistras,
Sangue e sombras, nas lendas vampíricas.
Diego Schmidt Concado