Uma poesia apenas
janelas: poesias, fatalidades, simbolismos
Hino á minha serra da Arrábida
O dia surge entristecido.
Aguaceiro se anuncia.
Na minha serra anelada,
e por tantos mal tratada
Apenas entalhes divisos,
E aqui da minha janela,
nem nuvens eu lobrigo.
A neblina cobre tudo.
Assim, escassamente afiguro
Os silêncios, que historiados.
E que estão tão recônditos,
por debaixo do manto serrado
dessa impenetrável névoa .
Que andará a serra a comunicar.
Porque se ouve um sussurrar
Doce, aveludado, quase silenciado
Ao seu voluptuoso e afectuoso mar.
Seu perpétuo apaixonado.
Seu galanteador enamorado.
E eu, que planeava divisar
Apenas me ponho a conjecturar
Segredos de namorados
Não se podem badalar
Contento-me com o meu saber
Desses eternos prazeres que auguro
De tão virtuoso e imenso bem-querer.
de T,ta
05-10-07
janelas: poesias, fatalidades, simbolismos
Hino á minha serra da Arrábida
O dia surge entristecido.
Aguaceiro se anuncia.
Na minha serra anelada,
e por tantos mal tratada
Apenas entalhes divisos,
E aqui da minha janela,
nem nuvens eu lobrigo.
A neblina cobre tudo.
Assim, escassamente afiguro
Os silêncios, que historiados.
E que estão tão recônditos,
por debaixo do manto serrado
dessa impenetrável névoa .
Que andará a serra a comunicar.
Porque se ouve um sussurrar
Doce, aveludado, quase silenciado
Ao seu voluptuoso e afectuoso mar.
Seu perpétuo apaixonado.
Seu galanteador enamorado.
E eu, que planeava divisar
Apenas me ponho a conjecturar
Segredos de namorados
Não se podem badalar
Contento-me com o meu saber
Desses eternos prazeres que auguro
De tão virtuoso e imenso bem-querer.
de T,ta
05-10-07