Meu Exílio

No meu exílio, o tempo escorria devagar,

Como areia fina numa ampulheta quebrada.

Dias e noites se fundiam numa dança lenta,

E eu, um viajante solitário, perdido na jornada.

Caminhei por terras desconhecidas,

Onde as sombras sussurravam segredos antigos.

A saudade era um peso nos meus ombros,

E a solidão, uma companheira nos abrigos.

Nas noites frias, o eco da minha voz ressoava,

Em canções de melancolia e nostalgia.

Lembranças, como estrelas distantes no céu,

Brilhavam com a intensidade da minha agonia.

Mas no exílio, também encontrei força,

Nos recantos mais profundos da minha alma.

A adversidade tecia a trama da minha história,

E eu, resiliente, enfrentava a tempestade calma.

Cada passo era uma busca por redenção,

Cada lágrima, um tributo ao que se foi.

No meu exílio, aprendi a arte da aceitação,

E nas cicatrizes, encontrei a beleza do que renasce depois.

Assim, o meu exílio foi um capítulo na jornada,

Uma página virada pelo vento do destino.

E enquanto o tempo continua a sua dança,

Eu sigo adiante, mais forte, mais divino.

Estêvão Zizzi
Enviado por Estêvão Zizzi em 09/11/2023
Código do texto: T7928189
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.