Meu Exílio
No meu exílio, o tempo escorria devagar,
Como areia fina numa ampulheta quebrada.
Dias e noites se fundiam numa dança lenta,
E eu, um viajante solitário, perdido na jornada.
Caminhei por terras desconhecidas,
Onde as sombras sussurravam segredos antigos.
A saudade era um peso nos meus ombros,
E a solidão, uma companheira nos abrigos.
Nas noites frias, o eco da minha voz ressoava,
Em canções de melancolia e nostalgia.
Lembranças, como estrelas distantes no céu,
Brilhavam com a intensidade da minha agonia.
Mas no exílio, também encontrei força,
Nos recantos mais profundos da minha alma.
A adversidade tecia a trama da minha história,
E eu, resiliente, enfrentava a tempestade calma.
Cada passo era uma busca por redenção,
Cada lágrima, um tributo ao que se foi.
No meu exílio, aprendi a arte da aceitação,
E nas cicatrizes, encontrei a beleza do que renasce depois.
Assim, o meu exílio foi um capítulo na jornada,
Uma página virada pelo vento do destino.
E enquanto o tempo continua a sua dança,
Eu sigo adiante, mais forte, mais divino.