Alvorada
Edson Gonçalves Ferreira
Acordei com uma alvorada de pardais
Faziam concerto nos fios
Ao lado da minha janela
Com seus trajes de frades
Cantando à toa, à toa, à toa
Ou talvez só porque a manhã existia
Ou para me acordar para a pouca vida que se tem
Quando se sonha mais do que se é!
Divinópolis, 27.12.07