RASTO
Com a bela finitude Que está no princípio De todo novo dia, Mantém a sua atitude, Pensando no árduo ofício Com a pedra da filosofia.
Para, na terra da lavra Do seu íntimo garimpo, Alimentar bem a pureza, Lapidando a palavra Pela aurora do céu limpo Da matriarcal natureza.
Amolando o gume da foice Que recorta o vento E a ramagem do pasto, Na força de um boi de coice Cheio de brio e talento Que marca o seu rasto.
Enquanto na quimera Coloca toda a esperança Para o amor encontrar, Solfejando de vera Com a certa bonança Que alegra o seu andar...
****************************************Muito obrigado ao poeta Jacó Filho pela bela interação.
PEGADAS NO TEMPO
Deixamos rastos tal cometas fazem, Correndo eras na longa jornada, Neles, ver o que fomos, nos aprazem, As evoluções que já foram galgadas... Desde a luz ao ser humano, Continuamos andando, Pra onde lembranças jazem, Como centelhas emanadas... Deixamos rastos tal cometas fazem, Correndo eras na longa jornada.
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