QUANDO A MORTE RONDA A VIDA
O que dizer da guerra, da dor?
O que dizer
quando o cotidiano é mudado
e nos sentimos acuados?
Sem nada poder fazer,
nos apegamos
ao sentimento de sobreviver.
Precisamos de força interior
que nem nós sabíamos que tínhamos.
É a força da sobrevivência,
da esperança, em querer escapar.
É o que resta, aguardar!
Fico pensando na tortura
em meio ao caos,
na inocência das crianças,
nos idosos que almejavam um final feliz.
Enfim, que o sol brilhe
e o céu anuncie a paz
tão almejada
por todos nós.