olhos em vão
Seus olhos, já não posso ver...
Meu sorriso não mais se ilumina no brilho do sol,
Minhas mãos procuram inseguras por seu corpo,
Foste e só deixaste a escuridão.
As ruas tão alegres,
Agora são um amontoado de gente estranha.
Minha bolsa presa aos ombros e pescoço
Carrega a alegria do passado
E o peso do presente.
Futuro? Será que eu o terei?
Foste e só me deixaste um mastro pequenino e vil
Mas que me acompanhas sempre
Me guia em meu caminho.
A cegueira vieste e tomaste conta do meu ser.