A última fronteira de seus discernimentos

Paz e vida a todos os seres que vivem na terra ardente,

O fogo subia pela mácula incandescente,

O céu, bravo mar azul, de noite fica celestial,

Mesmo num momento de aflição fora do normal.

Tudo vai bem, ficar irrequieto e ou indiferente,

As dores e cruza-se com o eufemismo de estar doente,

Quatro anos de lutas e de passado limpo decente,

Via na cor dos olhos teus uma cara congruente.

Antes de tudo se provar minuto a respirar,

Queria nascer de novo começar mesmo a andar,

Destino cruel, este havia raramente de cessar,

Noventa e nove chances do destino errar.

A dona portentosa e protetora da boa sorte,

Vinha ao encontro de tão desgarrada corte,

Na montanha encontra-se futura aranha,

Sugará seu sangue de face estranha.

O limite de tolerância via-se grande distância,

Não sentia e cego, a partir de hoje ficaria,

Cego de atitudes, discernimentos a exemplificar,

O direito de existir foi-se a me tirar.

Sei lá o que veio a me irritar ou fazer sofrer,

Queria a vida e não a morte a se reter,

Sou passarinho pequeno e frágil no ninho,

Um pouco desengonçado e até esquisitinho.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 28/09/2023
Código do texto: T7896644
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