A última fronteira de seus discernimentos
Paz e vida a todos os seres que vivem na terra ardente,
O fogo subia pela mácula incandescente,
O céu, bravo mar azul, de noite fica celestial,
Mesmo num momento de aflição fora do normal.
Tudo vai bem, ficar irrequieto e ou indiferente,
As dores e cruza-se com o eufemismo de estar doente,
Quatro anos de lutas e de passado limpo decente,
Via na cor dos olhos teus uma cara congruente.
Antes de tudo se provar minuto a respirar,
Queria nascer de novo começar mesmo a andar,
Destino cruel, este havia raramente de cessar,
Noventa e nove chances do destino errar.
A dona portentosa e protetora da boa sorte,
Vinha ao encontro de tão desgarrada corte,
Na montanha encontra-se futura aranha,
Sugará seu sangue de face estranha.
O limite de tolerância via-se grande distância,
Não sentia e cego, a partir de hoje ficaria,
Cego de atitudes, discernimentos a exemplificar,
O direito de existir foi-se a me tirar.
Sei lá o que veio a me irritar ou fazer sofrer,
Queria a vida e não a morte a se reter,
Sou passarinho pequeno e frágil no ninho,
Um pouco desengonçado e até esquisitinho.