QUE RESPLANDEÇAM AS PETÚNIAS
QUE RESPLANDEÇAM AS PETÚNIAS
Há poeira, há fumaça,
Há sem sol e sem lua,
Muito quente, muito frio,
Há certeza que passa.
Há sorrisos confiscados,
Há crianças sem praça,
Há abraços negados
E ainda há caça.
Ainda há jaulas,
Ainda há gaiolas,
Há quem tem fome
E precisa esmolas.
Há tanto a repensar,
Enxergar o que vemos;
Lutar para melhorar,
O caminho já sabemos.
Verdade negar, é pecar
E isso não queremos;
Só desejar, nada muda
E resignar não merecemos.
Melhorar seja o credo
E do belo se servir,
Porque há tanto a notar,
Há que bem mais sorrir.