Flores da estrada

Não soube seu nome nem sua espécie

Um dia eu estive sentado à beira da estrada

Quando a vislumbrei entre os matos

E grato fiquei pela sua companhia

O seu odor se misturou ao meu suor

Que secou das minhas andadas

E libertou um cheiro peculiar

A me fazer refém

Posada alegre a erguer seu pedúnculo

Que a sustentava erecta

Sugeriu que eu a levasse

Contudo, não tive coragem do inciso

Eu queria apreciar apenas as suas cores

Como a do arco-iris que as ostenta

Flores belas como aquela surgem

Não se sabe quando

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 05/08/2023
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