- Uma furtiva lágrima!
Uma furtiva lágrima escorre em pranto,
Deslizando silente pelo meu rosto,
A tristeza se espalha, não há encanto,
Em meu peito, só mágoa e descomposto.
Num soluço, a dor queima e se consome,
Ecoando em ecos tristes de lamento,
Uma lágrima solitária se some,
Revelando o vazio do meu tormento.
Oh, lágrima traidora, cruel e ardente.
Que escorre em segredo, sem piedade,
Símbolo mudo de uma alma vazia.
Por que chorar em segredo a saudade,
Se o pranto oculto só aumenta a agonia,
E a solidão só consome a felicidade?
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