Metamorfose ambulante
Aquela dor insuportável
Guarda no casulo
A larva da lagarta
Em transformação
Que queda-se em repouso
Num profundo sono reparador
Vestindo-se de crisálida
Refaz sua beleza
Brada por liberdade
Rumo à nova odisseia
Sobre as rosas do jardim
O enigma da borboleta,
Em sua metamorfose ambulante,
Reveste-se de eterna primavera