QUATRO SÓIS
No sol do outono, No bucólico trono Não fica no abandono. E, no sol do inverno, Vive o sonho eterno Pelo fado hodierno. No sol da primavera, Renasçe com a fera Perto da sua tapera. E, no sol do verão, Vianda feito um cão Posto na silente solidão. E, por entre os quatro sóis Das nuvens alvas de lençóis, Pelas ávidas e nobres estações Vai pintando os girassóis, Pensando nos lindos arrebóis Das suas vívidas emoções...
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Muito obrigado ao poeta Jacó Filho pela bela interação.
O TEMPO E AS ESTAÇÕES
Cada primavera que ativa as centelhas, Catalisa das florações, todo o perfume... Mas outras estações morrem de ciúmes,
Assistindo a festa que fazem as abelhas, Canta a passarada adorando tudo que ver, E comemora aos bandos, cada amanhecer...
Com tanto amor, tudo que querem é viver...
Eu como poeta, contento-me em descrever...
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Muito obrigado ao poeta ValRangel pela bela interação.
As estações são eternas Quando uma delas reina Três delas fazem hibernação Uma solitária comanda As outras fazem poesia e canção Se for inverno não chega o outono Se for a primavera Não haverá o verão
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