QUANDO NÃO HOUVER MAIS AMANHÃ

QUANDO NAO HOUVER MAIS AMANHÃ

Quero partir em silêncio, como uma leve brisa que ondula as águas de um lago.

Antes disso quero que as árvores que cortei rebrotem.

As pessoas que feri me perdoem.

As trilhas que abri se fechem.

As marcas que fiz se apaguem.

Quando estiver indo não me liguem a nenhuma máquina, não façam massagem de ressuscitação

Deixem me ir como a brisa que passa sem balançar as folhas do coqueiro.

Defranco
Enviado por Defranco em 12/05/2023
Reeditado em 10/03/2024
Código do texto: T7786312
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