A felicidade banhada pelos campos
Nos campos, sinto toda a vida em mim fluir,
Sempre simples, coerente e sem complicação.
Ando sob o olhar do sol e a lua a brilhar e sorrir,
Sem pensar no tempo ou se tudo é ilusão.
As árvores são como velhos e bons amigos,
Sempre firmes, sinceros e sem má intenção;
E as mãos do vento me aninham num abrigo
Que me traz paz e claridade ao meu coração.
Não busco a razão, nem crenças, nem a verdade,
Só busco sentir as chuvas e os sóis que o mundo me dá,
E nesse sentir me banho com serenidade e liberdade,
Que me fazem felizes e em calmaria busco estar.
Sou como aquele solitário pássaro que voa e canta
Pelas árvores e céus, sem destino ou preocupação!
E esse singelo voo velhas tristezas e feridas espanta,
Pois sinto que sou uma melodia na sinfonia da criação.