ENCANTAMENTO

Encantamento

Da minha janela!
Vejo a poesia.
É uma alegria.
É encantamento.
Quedo-me abismada.
Mas não digo nada.
Palavras destoariam.
Desta harmonia.
Da beleza que nasce
Desta poesia
Que não brotou da minha alma
Nem nas minhas sentenças
mas avulta em sensibilidade
e em mim fica indefesa
Vem do que avisto
E que não resisto
de um delirio me revestir
Do mar, que no meu olhar
Se dilata  arrendado
Que brota das vagas
e me colhe de ilusão
Que se abate no areal.
Antes põe a mesa
De mantel bordado
por mãos de fadas
qual bragal de noivar
E, as iguarias, venham em seguida
São proventos do mar
Que as algas encobrem.
E vêm as sereias.
belas encantadas
Brincar nas praias
É vê-las rosadas.
Do sol que as amorna.
E as torna lânguidas
Não esmorecidas.
Apenas alongadas
Nas brancas areias
brilhantes douradas
Cabelos de seda
É pura beleza
Laços em coroas nas  belas florescem
Do manto da serra.
E o ávido areal as acaricia.
Meiguice tardia.
O sol se põe, e cai o dia.
e a ilusão á a inspiração
E o sonho e a poesia.
Apenas pernacem no meu devaneio
Que é o enleio do cair do dia.

De T,ta

13-12-07


Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 13/12/2007
Reeditado em 14/12/2007
Código do texto: T777111
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