COTIDIANO
O vento sopra a cortina,
Lá fora cai chuva fina.
Trazendo ânimo,
Mesmo num prenuncio de neblina.
Inspirar, expirar, então inspiração
Num espreguiçar chega animação.
Para o dia que adentra em vento
Renascer que sucede tempo
De seguir na benção da vida.
Água corre na estrada,
Do córrego para o rio,
Do rio para o mar.
Tal como o ato de respirar,
Que dure enquanto perdure
Suave pintura ao se despertar.