A ÁGUA E A MÁGOA

Os rios seguiam seus belos cursos.

Eram límpidos em todo o percurso,

Acolhiam as águas dos Igarapés;

Neles mergulhavam as lépidas ariranhas,

Mas, o homem que não se acanha,

Segue seu destino, "Dando uma de Mané".

Polui as águas do rios

Por anos, por décadas a fio….

Tanta poluição os rios recebem;

É triste ver a falta de inteligência,

O homem não põe a mão na consciência…

Envenena a água que bebe.

Empina o nariz, estufa o peito,

Se acha grande, se acha perfeito,

Mas, coitado…é tão pequeno;

As águas cobertas de espumas…

Mudança de hábito? Nenhuma!

E, segue o homem, morrendo do próprio veneno.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 01/04/2023
Código do texto: T7753997
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