A ÁGUA E A MÁGOA
Os rios seguiam seus belos cursos.
Eram límpidos em todo o percurso,
Acolhiam as águas dos Igarapés;
Neles mergulhavam as lépidas ariranhas,
Mas, o homem que não se acanha,
Segue seu destino, "Dando uma de Mané".
Polui as águas do rios
Por anos, por décadas a fio….
Tanta poluição os rios recebem;
É triste ver a falta de inteligência,
O homem não põe a mão na consciência…
Envenena a água que bebe.
Empina o nariz, estufa o peito,
Se acha grande, se acha perfeito,
Mas, coitado…é tão pequeno;
As águas cobertas de espumas…
Mudança de hábito? Nenhuma!
E, segue o homem, morrendo do próprio veneno.