MORMAÇO

Depois do estio e escaldante mormaço, Que reinou por esses belos dias estivais Do desenrolar sereno do mês de março, Veio as nuvens azuis dos temporais.

Para molhar as veigas férteis do sertão Que nos satisfaz em cima da sua base..., Com os frutos mais inatos da sazão Que se renovam a cada nova fase.

Por entre o tempo guardião e passageiro Que está intrínseco no meio da natureza, Com o seio materno afável e fagueiro Postado na sua fantástica grandeza.

Para preencher o campo e o espaço vital

Da nossa pequena e breve existência Que nos enleva pelo plano espiritual Para depurar toda a nossa fina essência...

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Muito obrigado ao poeta Jacó Filho pela bela interação.

ADEUS MARÇO

Mais um março se vai deixando marcas, Mas enche os nossos reservatórios... Porém as tristezas soltam as suas farpas, Destruindo muito sonhos ilusórios... Esse ano temos água, Misturada com as mágoas, Que se fazem nossa carga... Com alertas mandatórios, Mais um março se vai deixando marcas, Mas enche os nossos reservatórios...

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Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 31/03/2023
Reeditado em 01/04/2023
Código do texto: T7753264
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