Cinfães
O clarão mágico na solidão dos montes
Um pirilampo de luzes: as casas
Os cantores do entardecer: os grilos
As primeiras estrelas...
Ao longe ladram os guardiães dos campos
E eu piso a alfombra verde do teu solo
No céu anil: serenidade
No ar morno: quietude
Na terra doce: aceitação
E na seara da minha alma
Eu hoje colho em ti
Da eternidade um simples grão...
Cinfães, 18-04-1992