AH! MAR
Espumas brancas correntes
Que trazem e levam saudades
Lembranças de quem está longe,
A quem amamos de verdade.
Com as suas ondas imponentes
Inquietas, alegres e soberanas
O mar diz todo dia
Viva, sorria e ama.
Tão grande imensidão
Beleza, fauna, flora
Que Deus presenteou os homens
Que explora ataca e devora.
Quantos derramamentos
O homem ainda vai causar?
Quando perceberá com desalento
Que passou da hora de parar?
O homem esquece no entanto
Da grande lei da natureza
Que devolve o que recebe
Mesmo que seja tristeza.
Na própria ignorância, e arrogância
O homem vê mas não quer enxergar
Quando poderia viver em concordância.
Para com a natureza aprender a preservar.