AH! MAR

Espumas brancas correntes

Que trazem e levam saudades

Lembranças de quem está longe,

A quem amamos de verdade.

Com as suas ondas imponentes

Inquietas, alegres e soberanas

O mar diz todo dia

Viva, sorria e ama.

Tão grande imensidão

Beleza, fauna, flora

Que Deus presenteou os homens

Que explora ataca e devora.

Quantos derramamentos

O homem ainda vai causar?

Quando perceberá com desalento

Que passou da hora de parar?

O homem esquece no entanto

Da grande lei da natureza

Que devolve o que recebe

Mesmo que seja tristeza.

Na própria ignorância, e arrogância

O homem vê mas não quer enxergar

Quando poderia viver em concordância.

Para com a natureza aprender a preservar.

Zalvo
Enviado por Zalvo em 28/11/2005
Código do texto: T77474