Outono no bosque
A bela dama de véu esmeralda está nua,
desnuda do seu tempo de verão.
Ora, o tempo muda
neste quadro temporal.
Assim, as sobras do tecido, são folhas
espalhadas pelo chão de outono.
O que se vê?
Da dama, a luz pálida a desvendar
a bela silhueta dum corpo nú…
como numa revista pornográfica.
Mas!! Há movimento nessa estática.
Vê-se!
Ao vento ousado, as folhas secas
rodopiando pelo bosque.
Porque!!
Quis o tempo que fosse assim.
Quis o verão chegar ao fim.
Quis haver o equinócio novamente.
A sina repetida em regras anuais.
Pois!
O mundo gira como as folhas pelo bosque,
arrastadas pelo vento morno,são o espelho do universo.
Então,dessa forma.
As estações alternam, como as horas no relógio da estação.
Porque, é como sempre foi,
o nascimento, a vida e a morte em tempos subsequentes.
E então,mais uma vez,
sob a luz tênue da meia estação,
a bela dama decídua está nua.
O corpo desnudo,
as folhas pelo chão .