Belo tugúrio
Nuvens alvas e cinzas estendidas no dossel.
Um pouco de calor e prelúdio de felicidade. Telas imaginárias em traços cubistas de pincel. Uma pura inspiração e uma ingênua verdade.
Discos dos Beatles, do Fagner e do Belchior. Um pouco de solidão, psicologia e filosofia.
Para, no tempo desta fase muito melhor, Renovar a vida e a minha notória nostalgia.
E entre os céus, os campos e as sagas, O amor, o encanto e os versos dos poemas, Estar dentro dos sonhos e das horas vagas Destas tardes bem mais sutis e amenas.
Enquanto, ouço o canto jocoso de augúrio De um pássaro livre pelo bucolismo E curto este florido e belo tugúrio, Para arrebanhar todo o meu lirismo.
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Muito obrigado ao poeta Jacó Filho pela bela interação.
CÚPULA CELESTE
Ao enxergar o céu como abrigo, E todas espécies como irmãs, Uno com a natureza, consigo, Ser como Deus sem devorar maçãs... Minh'alma voa com a brisa, Como se sacerdotisa, De algum templo antigo, Cantando com acauãs, Ao enxergar o céu como abrigo,
E todas espécies como irmãs...
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