Belo tugúrio

Nuvens alvas e cinzas estendidas no dossel.

Um pouco de calor e prelúdio de felicidade. Telas imaginárias em traços cubistas de pincel. Uma pura inspiração e uma ingênua verdade.

Discos dos Beatles, do Fagner e do Belchior. Um pouco de solidão, psicologia e filosofia.

Para, no tempo desta fase muito melhor, Renovar a vida e a minha notória nostalgia.

E entre os céus, os campos e as sagas, O amor, o encanto e os versos dos poemas, Estar dentro dos sonhos e das horas vagas Destas tardes bem mais sutis e amenas.

Enquanto, ouço o canto jocoso de augúrio De um pássaro livre pelo bucolismo E curto este florido e belo tugúrio, Para arrebanhar todo o meu lirismo.

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Muito obrigado ao poeta Jacó Filho pela bela interação.

CÚPULA CELESTE

Ao enxergar o céu como abrigo, E todas espécies como irmãs, Uno com a natureza, consigo, Ser como Deus sem devorar maçãs... Minh'alma voa com a brisa, Como se sacerdotisa, De algum templo antigo, Cantando com acauãs, Ao enxergar o céu como abrigo,

E todas espécies como irmãs...

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Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 08/03/2023
Reeditado em 09/03/2023
Código do texto: T7735597
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