Doce amargor
As margens do matagal, eu me escondo.
Te observo de perto e ao mesmo tempo distante.
Oh amada minha, que falta sinto de teus lábios viciantes.
Aí de mim pois conheci o amor, e agora padeço constante.
Vou chorar e me derramar nesta lápide fria e inóspita que insiste em me chamar.
O fel da vida por meus pulsos se esvai, e logo logo estarei a me deleitar, dos lábios mais amargos que a morte me fez beijar