Doce amargor

As margens do matagal, eu me escondo.

Te observo de perto e ao mesmo tempo distante.

Oh amada minha, que falta sinto de teus lábios viciantes.

Aí de mim pois conheci o amor, e agora padeço constante.

Vou chorar e me derramar nesta lápide fria e inóspita que insiste em me chamar.

O fel da vida por meus pulsos se esvai, e logo logo estarei a me deleitar, dos lábios mais amargos que a morte me fez beijar

Naralmeida
Enviado por Naralmeida em 07/03/2023
Reeditado em 31/05/2023
Código do texto: T7734681
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