Sentada às márgens do rio pinheiro
A brisa gelida de encontro ao meu rosto
O som do rio que antes não corria percorre o entorno
Os animais saem de suas tocas
Assim como eu, após um dia chuvoso em casa
Enquanto as aranhas reconstroem suas teias e as borboletas voltam a vida
Eu sento nesse tronco úmido a escrever poesia