Quimera, quisera
Em sua introversão relembra o poeta
Do encontro festivo
Da bebida gelada
Do sorriso aberto
Do olhar faceiro
Do negro cabelo da morena
Do papo certeiro
Tão nobre, tão puro
Perto, ali, introvertido,
Qual menino, fascinado, perdido,
Mas que em tudo presta atenção
O poeta centra seu olhar
A Musa ali, egéria,
Lira única do momento
Eternizada
Sem lamento
Mais um copo!
Perfeito tormento
E neste breve momento
O poeta sente
O gostoso gosto do viver!
Saudade poeta?
Sim. De poder escolher...