Quimera, quisera

Em sua introversão relembra o poeta

Do encontro festivo

Da bebida gelada

Do sorriso aberto

Do olhar faceiro

Do negro cabelo da morena

Do papo certeiro

Tão nobre, tão puro

Perto, ali, introvertido,

Qual menino, fascinado, perdido,

Mas que em tudo presta atenção

O poeta centra seu olhar

A Musa ali, egéria,

Lira única do momento

Eternizada

Sem lamento

Mais um copo!

Perfeito tormento

E neste breve momento

O poeta sente

O gostoso gosto do viver!

Saudade poeta?

Sim. De poder escolher...

Rubens Lôbo
Enviado por Rubens Lôbo em 31/01/2023
Código do texto: T7708237
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