SAUDADE VERDE

Este poema retrata a cidade de João Pessoa, cidade onde eu nasci em abril de 1956.

Uma cidade chamada de cidade verde, considerada a segunda cidade mais verde do mundo 🌎. E hoje, eu vejo o concreto, modificando a sua paisagem!

O poeta sente, uma alegria pelo desenvolvimento e ao mesmo tempo, uma tristeza, pela destruição do verde.

Rangel Marques

O concreto vai invadindo

a nossa cidade

Por interesses, e por necessidades.

E o verde vai virando saudade!

Concreto do progresso

Alteras as paisagens

Substituindo o verde das plantas

Por plantas de colunas e lajes

Um dia será muito tarde

Sem natureza alguma

Nas florestas e parques

Tudo vai ser concreto

Misturado com saudade

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Poesia também em áudio/voz.

Valdi Rangel
Enviado por Valdi Rangel em 30/01/2023
Código do texto: T7707391
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