AS MANHÃS NASCEM

As manhas nascem devagar

Imperturbáveis

Moldura após moldura

De alma em alma

De canto em canto

De cada pássaro vulgar

A luz do sol me espia

Meu corpo grudado ao lençol

A alma sonolenta suspira

Sob o bronze austero

Das barras do arrebol

Oh! realidade insalubre e fria

Contudo, mantenho as ilusões

Em meio à dor que galopa em meus domínios

Ela carrega uma bandeira branca, que não é paz

Mas respingos da vida, insalubre e vazia!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 06/01/2023
Reeditado em 06/06/2024
Código do texto: T7688179
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