AQUELE BANCO
Parece uma avenida solitária
há casas em volta
ele está sempre lá.
Observa tanto.......
Ouve no silêncio
chegadas, partidas, retornos
alegria, nostalgia.
Para muitos um ser inanimado
ou simplesmente um suporte
para amarrar o cadarço do sapato.
Um banco qualquer.
Alguém que passa sem pressa no olhar
nota em seu espaldar o pouso de um passarinho.
Um olhar diferente.......
uma alma que enxerga
faz a diferença.......
Acolhe o Poeta que chega
para ajustar os emaranhados dos versos.
Recebe as intempéries do tempo
as estações do ano
se maravilha em cada uma.
É na estação do outono
que ele se veste em Arte.
A Poesia é uma Arte
e a Vida é Arte em Poesia.
Aquele Banco
O BANCO DA POESIA