O âmago da flor

Eu queria deixar as rimas sobre desgraça caírem no esquecimento

queria poder viver sem todo esse equipamento

que eu uso para não colapsar.

Esse não é um bom momento!

Eu escrevo sobre coisas boas e gentis

mas elas parecem vergonhosas e vis

Agora sobre as maldições que vivo, não!

Para essas eu sempre tenho uma caneta na mão

Eu escrevo lindos poemas também

mas jamais suportaria que houvesse qualquer desdém!

Deixe-os aqui, eles guardam minha singularidade,

eles guardam as flores que colhi da vida desde a pouca idade,

eles guardam a gentileza e a minha solidariedade,

eles gardam meu calor, meu afeto e minha mocidade,

eles guardam meu amor, meu zelo e me protegem da sua desonestidade.

A Aristocrata
Enviado por A Aristocrata em 22/11/2022
Código do texto: T7655472
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