Respingos Insolentes
A dor ressurge,
Aquela mesma sufocante...
A insatisfação com
A vida, o silêncio,
Apartamento vazio...
Pela sacada entra
Um vento gelado,
Que faz a cortina balançar.
Taça sem vinho,
Olhos marejados,
Respingos insolente
De chuva, a fumaça
Do cigarro vai
Longe junto
Com os pensamentos.
O abismo volta
Acrescer entorno
Do sofá...
Palavras frias
Na tela do celular
Peito sufocando.