Rayblueban
Todos os apaixonados olham o céu Azul.
Refletem-no em seus olhos. Os apaixonados e também as pessoas tristes.
O Azul era grato por ser tão inspirador.
Mas observou que muitos olhavam-no de óculos escuros.
O Azul desejou usar óculos escuros; queria ver além de ser visto, queria uma forma, um jeitinho para olhar.
Cool, legal, na moda.
Mas o Azul não podia ver os sentimentos das almas; e entristeceu-se.
Deus então assoviou e ordenou aos estorninhos que lhe fizessem óculos.
As aves voaram em sincronia, formando uma armação única no Blue.
Um azul com face.
Ele viu o Roberto Blue em frente ao portão, e o seu cachorro sorrindo-lhe latindo, quando as malas ele colocou no chão.
O Azul gosta de ver as pessoas voltando para casa.
As crianças autistas sorriram-lhe pulando, com desejos nas pontas dos dedos.
Azul Noel.
O Azul de tão feliz queria sorrir: vieram os pelicanos e formaram-lhe a boca; e as andorinhas, cabelos.
O Azul vibrou em êxtase, e os jaburus representaram as batidas do seu coração.
( Ouçam o portão, canção de Roberto Carlos, ou seja, Roberto Blue).
O aconchego tem a alma azul.