Lá longe
Pelas rodovias,
Pelas estradas,
Pelas picadas,
Mato adentro,
Ruas afora,
Seguindo pelas vias,
De ontem e de agora...
Procurando calmarias,
Onde a paz mora...
Onde canta as aves do cerrado,
Lá onde florem sempre vivas,
Canelas de ema,
Alecrins alegrins,
E também onde a neve da montanha,
Reluz em noite enluarada,
E o rio corre por entre as rochas,
Cai de quedas altas e baixas,
Assim como corre a vida...
E as fogueiras alumiam,
Naquele distante povoado,
E aquecem,
Aqueles que se achegam,
Bem pertinho do fogo...