a praça
julho no hemisfério norte
a noite das famílias,
das crianças e dos perdidos
entre cores e balões.
corria no chão de concreto,
coreto dos encontros
e desencontros
daqueles que vinham e se despediam.
subia na árvore da esquina
aquela próxima do pipoqueiro,
a meia quadra dos doces e tapiocas,
em frente ao sino da Igreja.
o limite da brincadeira
era a última quadra
perto do trapiche do rio,
que mais parecia mar.
a última badalada da noite
dizia adeus às luzes
e descansada do sono dos gritos.
amanhã será mais um dia.