a praça

julho no hemisfério norte

a noite das famílias,

das crianças e dos perdidos

entre cores e balões.

corria no chão de concreto,

coreto dos encontros

e desencontros

daqueles que vinham e se despediam.

subia na árvore da esquina

aquela próxima do pipoqueiro,

a meia quadra dos doces e tapiocas,

em frente ao sino da Igreja.

o limite da brincadeira

era a última quadra

perto do trapiche do rio,

que mais parecia mar.

a última badalada da noite

dizia adeus às luzes

e descansada do sono dos gritos.

amanhã será mais um dia.

Mariana dos Expedicionários
Enviado por Mariana dos Expedicionários em 05/06/2022
Código do texto: T7531397
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