Ternura

A minha alma: casa esvoaçante

abriga um anjo criança;

de larges ailes

ela vive nas ondas de luz

uma menina de cabelos dourados

e olhos cor de turquesa.

Inebriada

pela doce inocência

desvenda os sonhos lancinantes

das mariposas

transformando-se em belas borboletas.

A menina

vigia

il tâche à voir plutôt

Ton sourice

quelle joie!

E nas tardes pungentes e sós

a doce menina

adormece e sonha

nos braços da brisa

- serenata do vento -

a transbordar-se

de ternura infinita

le souffle du Seigneur.

Verônica Partinski
Enviado por Verônica Partinski em 25/11/2007
Reeditado em 26/11/2007
Código do texto: T752345
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