O purgatório do Ateu
Quando há julgamento no purgatório da vida,
O réu quer ir para o céu
Mas quem cuida da sentença sempre é a vítima,
Está entre todos, o culpado
Os anjos reconciliarão com vida,
Se o diabo não apaziguar o pecado com a morte
No reino dos justos não há sorte.
Todos esperam o arrependimento do réu confesso,
Mas a vítima permanece calada,
Porque a própria, é a acusada
Fizeste mal a si mesma,
Duelou com a franqueza e a fraqueza para matar sua descrença.
A sentença foi lograda,
E o anjo profetizava, enquanto os demônios esquartejavam sua alma:
Anjos e Demônios são filhos do mundo
Uns devotam a benevolência da crença
Outros veneram a maldade da insanidade.
O presságio da morte está na tumba dos pensamentos.
Se pensasse por míseros segundos no ébano fim de tantos tormentos,
Nunca entregaria sua vida e esmo, apenas enterraria os medos.