BUCOLISMO...
O RELÓGIO DA ESTAÇÃO
Bucólico cenário no campanário da estação!
O velho e colonial relógio assiste o passar do tempo!
A maria-fumaça do passado traz ao presente
Recordações clementes de saudades. Nos ponteiros
Centenários do velho relógio, as marcas do que se
Foi... De um tempo, que parou, e nas lembranças
Esgotou! Histórias do vovô e da carochinha!
Na bucólica estação um retrato do passado...
O silvo de apito, a fumaça branca, o desfile
Saudoso dos vagões, passageiros às janelas
Sorridentes e radiantes de alegria, acenos de
Mãos, como espectadores às janelas do tempo!
Pastagens, riachos, gramados, arvoredo,
Colinas verdejantes, trilhas, os cavalos e os bois...
Ferramentas atuais de um cenário
Saudoso daqueles tempos lá de trás!
E, o trem da alegria segue serpenteando
Pelas linhas de um passado no presente
Daquele relógio, que a tudo assiste, e vê o
Tempo, que passa. As lembranças de infância...
Depós da chuva a bonança no arco-íris,
Que, dobra-se atrás das montanhas, colorindo o
Jardim nas janelas como quadros em aquarelas!
A maria-fumaça apita. Sua chegada ao certo é
O encontro de um romance, um beijo e um abraço
Selado na história de quem chegou e de quem partiu!
O filho voltando da longa viagem vai ao regaço da mãe!
O caixeiro viajante satisfeito retorna e mira o velho relógio...
No baú do passado, o relógio, a estação, a maria-fumaça,
Vagões, que levam e trazem um pouco de vidas no
Romantismo de um cenário bucólico e esperançoso!
Histórias, que convidam às lembranças de um tempo, que,
Jamais voltará... Mas, suas lembranças o velho relógio trará!
Jose Alfredo