Saudade
Sou o sopro da vida que me cabe
Fagulha que brilha na imensidão
Encantado por um crepúsculo
Em tarde gritante e alaranjada
O coaxar de sapo na chuva
Cantando seu brejo em desafio
Uma noite de estrelas sem luar
Azul brincando com o horizonte
Vermelho em sintonia descompassada
Mente no meu pensamento lerdo
Procurando qualquer esquina da vida
Palmilhando algo em mim
Sou a tradução de uma saudade
Que expressa todo o ser em mim